Posso ser muito bom, caridoso e verdadeiro. Como também posso ser muito ruim, egoísta e falso. É falso quem diz que não é falso. Me vejo bom mas, sou uma pessoa muito má quando assim necessário. E todo mundo é assim. Só que poucos tem coragem de assumir. Aliás, muitos poucos tem coragem de assumir como são e como se sentem, e em várias situações. Eu não!
Sou um ser cheio de contradições e sentimentos confusos. Assim como todos. Eu minto, eu erro, sou falso, mau, impiedoso e vingativo. Esses sentimentos estão dentro de todos mas cabe aos outros estimularem. Só serei uma pessoa ruim quando me sentir atissado pelos outros a ser assim. E repito, isso acontece com todo mundo.
Em algumas pessoas esses sentimentos as desviam para o caminho da má índole. Comigo, não! Posso me assumir desse jeito e mesmo assim minha índole e meu caráter continuarem intactos. Apenas me mostro como uma pessoa sensível e suscetível a todos os sentimentos que podem consumir o ser humano.
Ninguém é cem por cento verdadeiro, bom e angelical. Todos temos o lado negro do negócio; do negócio que chamamos vida. A convivência nessa selva chamada sociedade que nos faz sermos assim, ambíguos. Tudo é uma questão de sobrevivência.
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