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quarta-feira, 21 de julho de 2010

DOLOROSAS REFLEXÕES


Desde pequeno fui tentado a acreditar que minha vida na terra não era fundamental. Na escola era o que ninguém sabia o nome. Era apenas o que tirava as boas notas. Em casa era o chamado "bicho do mato", era tímido e o menos popular na familia. Por eles, também era tentado a acreditar que era o menos querido, por ser o que menos aparecia. Durante muitos anos tive que lutar para me fazer acreditar que poderia fazer a diferença.

Muitos fatos que ocorreram nos últimos anos me ajudaram a ganhar o que chamam de "auto confiança", termo que ainda é muito estraho para mim. Ainda tenho medo de usá-lo. Lutei muito comigo mesmo para provar que poderia provar algo para alguém. É confuso, sim. Mas nao há forma mais simples de explicar.

Tenho a impressão que, mesmo sentindo que estou ganhando essa parada, o mundo ou, de repente a sociedade, ainda tenta me convencer de que minha presença aqui é indiferente. Indiferente. Esta palavra eu conheço muito bem. É o que sempre tentam me convencer que sou. Meus amigos tentam ferozmente me tirar dessa. Mas com o Mundo Inteiro meus amigos não podem.

Hoje vivo em meio a crises. Altos e baixos. Acho que sou capaz, depois acho o contrario. Me acho estranho, depois me sinto em perfeita sintonia com o mundo. Acho que me vitimizo, depois acho diferente. Me acho um merda, depois tento acreditar que sou o melhor no que faço. Ultimamente tenho achado também que fico sentado reclamando do mundo e acabo não fazendo nada para mudar. Pode ser verdade também.

Quando será que vou ganhar esta guerra? Qual a solução? Quando o mundo vai se curvar diante de mim e reconhecer que talvez eu seja uma peça importante deste lugar?

3 comentários:

  1. Putz cara!!!
    Tantos de nós se sente assim!!

    Como pode?

    Gostaria de ser uma consciencia universal, viver de cabeça em cabeça, pra percereber como os fundamentais se sentem...

    as vezes acho que a existencia é triste!
    As vezes acho que nesses momentos eu devo estar de TPM.

    De todo modo, me sinto como vc descreveu, mas, sobretudo, sinto uma saudade organica...
    como se meus "amigos" estivessem em outro lugar que não esse.
    Como se eu pudesse rodar a terra toda, mas só vou encontrá-los em outro plano.

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    1. Me sinto assim também. Parece que é uma guerra que nunca vai acabar.

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  2. Me sinto assim também. Parece que é uma guerra que nunca acaba.

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