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quinta-feira, 30 de setembro de 2010
BIOGRAFIA: MARINA SILVA - DOMINGO VOTEM 43!
Marina Silva nasceu em uma "colocação" (casas de seringueiros, geralmente construídas sobre palafitas) chamada Breu Velho, no seringal Bagaço, a 70 km do centro de Rio Branco, capital do estado do Acre. Seus pais, Pedro Augusto e Maria Augusta da Silva, tiveram onze filhos, dos quais oito sobreviveram.
Aos quinze anos, ela foi levada para a capital, com uma hepatite confundida com malária. Teve a proteção do então bispo do Acre, Dom Moacyr Grechi, que a acolheu na casa das irmãs Servas de Maria. Analfabeta, Marina foi matriculada no Mobral, projeto de alfabetização do regime militar. Seu primeiro trabalho foi de empregada doméstica.
Marina Silva é casada com o técnico agrícola Fábio Vaz de Lima e tem quatro filhos.
Em 1981 entrou na Universidade Federal do Acre, onde formou-se em História. Se abrigava no Partido dos Trabalhadores, sob o comando do deputado José Genoíno.
Foi professora na rede de ensino de segundo grau e engajou-se no movimento sindical. Foi companheira de luta de Chico Mendes e com ele fundou a Central Única dos Trabalhadores (CUT) do Acre em 1985, da qual foi vice-coordenadora até 1986. Nesse ano, filiou-se ao Partido dos Trabalhadores (PT) e candidatou-se a deputada federal, porém não foi eleita.
Em 1988, foi a vereadora mais votada do município de Rio Branco, conquistando a única vaga da esquerda na câmara municipal. Como vereadora, causou polêmica por combater os privilégios dos vereadores e devolver benefícios financeiros que os demais vereadores também recebiam. Com isso passou a ter muitos adversários políticos, mas a admiração popular também cresceu.
Exerceu seu mandato de vereadora até 1990. Nesse ano candidatou-se a deputada estadual e obteve novamente a maior votação. Logo no primeiro ano do novo mandato descobriu-se doente: havia sido contaminada por metais pesados quando ainda vivia no seringal.
Em 1994 foi eleita senadora da República, pelo estado do Acre, com a maior votação, enfrentando uma tradição de vitória exclusiva de ex-governadores e grandes empresários do estado. Foi Secretária Nacional de Meio Ambiente e Desenvolvimento do Partido dos Trabalhadores, de 1995 a 1997. Pode-se dizer que se tornou uma das principais vozes da Amazônia, tendo sido responsável por vários projetos, entre eles o de regulamentação do acesso aos recursos da biodiversidade.
Em 2003, com a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva para a Presidência da República, foi nomeada ministra do Meio Ambiente. Desde então, enfrentou conflitos constantes com outros ministros do governo, quando os interesses econômicos se contrapunham aos objetivos de preservação ambiental. Marina afirmou que desde a reeleição do presidente Lula, no fim de 2006, alguns projetos importantes de sua gestão, como a criação de áreas protegidas na floresta amazônica, haviam sido praticamente paralisados. Durante o primeiro governo Lula (2003-2006), foram delimitados 24 milhões de hectares verdes , contra apenas 300 mil hectares em 2007.
Em dezembro de 2006, enfraquecida por uma disputa com a Casa Civil, que a acusava de atrasar licenças ambientais para a realização de obras de infra-estrutura, a ministra avisara que não estaria disposta a flexibilizar a gestão da pasta para permanecer no governo.
Ultimamente agravaram-se as divergências com a ministra Dilma Rousseff da Casa Civil pela demora da liberação das licenças ambientais pelo Ibama para as obras no rio Madeira, em Rondônia. Essa demora e o rigor na liberação das licenças foram considerados como um bloqueio ao crescimento econômico.
Marina Silva também denunciou pressões dos governadores de Mato Grosso, Blairo Maggi, e de Rondônia, Ivo Cassol, para rever as medidas de combate ao desmatamento na Amazônia
Em 13 de maio de 2008, cinco dias após o lançamento do Plano Amazônia Sustentável (PAS), cuja administração foi atribuída a Roberto Mangabeira Unger, Marina Silva entregou sua carta de demissão[10] ao Presidente da República, em razão da falta de sustentação à política ambiental, e voltou ao exercício do seu mandato no Senado.
No dia 19 de agosto de 2009, Marina Silva anunciou sua desfiliação do Partido dos Trabalhadores (PT). Marina disse que a decisão foi sofrida e a comparou com o fato de ter deixado a casa dos pais há 35 anos num seringal rumo a uma cidade grande. "Não se trata mais de fazer embate dentro de um partido em que eu estava há cerca de 30 anos, mas o embate em favor do desenvolvimento sustentável."
Em 11 de junho de 2010, anunciou oficialmente sua candidatura à Presidência da República, em uma convenção do Partido Verde na qual afirmou pretender ser a primeira mulher, negra e de origem pobre a governar o Brasil.
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- Em 1996 recebeu o Prêmio Goldman do Meio Ambiente pela América Latina e Caribe, nos Estados Unidos.
- Em 2007, por meio da Medida Provisoria 366, a ministra Marina Silva desmembrou o Ibama e repassou a gestão das unidades de conservação da natureza federais para o Instituto Chico Mendes.
- Também em 2007, recebeu o maior prêmio das Organização das Nações Unidas (ONU) na área ambiental - o Champions of the Earth (Campeões da Terra) - concedido a seis outras personalidades: o ex-vice-presidente dos Estados Unidos, Al Gore; o príncipe Hassan Bin Talal, da Jordânia; Jacques Rogge, do Comitê Olímpico Internacional (COI); Cherif Rahmani, da Argélia; Elisea "Bebet" Gillera Gozun, das Filipinas, e Viveka Bohn, da Suécia.
- Em 1 de abril de 2009, ganhou o prêmio norueguês Sofia, de 100 mil dólares, por sua luta em defesa da floresta amazônica. "Ela reduziu o desmatamento na Amazônia para níveis historicamente baixos - 59 por cento, de 2004 a 2007", informou a fundação. Áreas enormes foram conservadas, mais de 700 pessoas foram presas por atividades ilegais na floresta, mais de 1.500 empresas foram fechadas, e equipamentos, propriedades e madeira ilegal foram apreendidos. Ela também se preocupou com as populações indígenas". Durante os três anos de Marina Silva no governo, o desmatamento foi reduzido para o segundo nível mais baixo em 20 anos, de acordo com a Fundação.
- Em 10 de outubro de 2009, recebeu o prêmio Mudanças Climáticas, oferecido pela Fundação Príncipe Albert II de Mônaco.
- Foi considerada pela Revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes do ano de 2009.
- Foi considerada um dos 100 maiores protagonistas do ano de 2009 pelo jornal espanhol El País.
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
OS GRANDES TAMBÉM AMAM - DE NAPOLEÃO PARA JOSEPHINE
OS GRANDES TAMBÉM AMAM. EXEMPLO DISSO ESTÁ AÍ EMBAIXO. UMA CARTA DE NAPOLEÃO PARA SUA ESPOSA JOSEPHINE. ELE COBRA AMOR, RECLAMA DE FALTA DE CARINHO E FAZ UM DRAMA SÓ! LOGO ELE, UM IMPERADOR PODEROSO E EGOCÊNTRICO.
EMOCIONEM-SE:
"Não passo um dia sem te desejar, nem uma noite sem te apertar, nos meus braços; não tomo uma chávena de chá sem amaldiçoar a glória e a ambição que me mantêm afastado da vida da minha vida.
No meio das mais sérias tarefas, enquanto percorro o campo à frente das tropas, só a minha adorada Josefina me ocupa o espírito e coração, absorvendo-o por completo o pensamento. Se me afasto de ti com a rapidez da torrente de Ródano, é para tornar a ver-te o mais cedo possível. Se me levanto a meio da noite para trabalhar, é no intuito de abreviar a tua vinda, minha amada.
E no entanto, na tua carta de 23, tratas-me na terceira pessoa, por Senhor! Que mazinha!
Como pudeste escrever-me uma carta tão fria? E depois, entre 23 e 26 medeiam quase quatro dias: que andaste tu a fazer, porque não escreveste a teu marido?...
Ah, minha amiga, aquele tratamento do “senhor” e os quatro dias de silêncio levam-me a recordar com saudade a minha antiga indiferença. (…) Isto é pior que todos os suplícios do Inferno. Se logo deixaste de me tratar por tu, que será então dentro de quinze dias?! Sinto uma profunda tristeza, e assusta-me verificar a que ponto está rendido o meu coração. Já me queres menos, um dia deixarás de me querer completamente; mas avisa-me, então. Saberei merecer a felicidade…Adeus, mulher, tormento, felicidade, esperança da minha vida, que eu amo, que eu temo, que me inspira os sentimentos mais ternos e naturais, tanto como me provoca os ímpetos mais vulcânicos do que o trovão. Não te peço amor eterno nem fidelidade, apenas a verdade e uma franqueza sem limites.
No dia em que disseres: “Quero-te menos”, será o último dia do amor. Se o meu coração atingisse a baixeza de poder continuar a amar sem ser amado, trincá-lo-ia com os dentes.Josefina: lembra-te do que te disse algumas vezes: a natureza faz-me a alma forte e decidida. A ti, fez-te de rendas e de tule? Deixaste ou não de me querer? Perdão, amor da minha vida.
A minha alma está neste momento dividida em várias direções e combinações, e o coração, só em ti ocupado, enche-se de receios…
Enfada-me não te chamar pelo teu nome, mas espero que sejas tu a escrevê-lo. Adeus. Ah, se me amas menos, é porque nunca me amaste.
Tornar-me-ias então digno de lástima.
Napoleão
P.S. – A guerra este ano está irreconhecível. Mandei distribuir carne, pão, e forragens à minha cavalaria prestes a pôr-se em marcha. Os soldados patenteiam-me tal confiança que não tenho palavras para descrever-te. Só tu me causas desgostos.
Só tu, alegria e tormento da minha vida. Um beijo aos teus filhos, de quem não me dás notícias. Ai, não! – levar-te-ia a escrever o dobro, e as visitas das dez da manhã não teriam o prazer de ter ver. Mulher!!! "
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
BONS ARES DO INTERIOR DA TERRA DA GAROA
Quando entregue ao santuário dos maiores solitários de um feriado qualquer, surge um sinal que despertava interesse. Sinal este que significava que alguém se abria, dando chance a um diálogo de qualquer natureza.
Não muito convencido de que algo produtivo pudesse acontecer, apenas deixei uma saudação. Mas a resposta me dizia que ao menos um lance concreto era possível. Depois de minutos, os telefones foram trocados e o que se resumia em tecladas evoluiu para uma conversa mais real. Um horário foi marcado para que pudéssemos nos falar novamente e por fim nos encontrar.
Na hora combinada o telefone não tocou. Ao, já mais uma vez desiludido, fui deitar-me, o sinal de menssagem tocou. Era uma desculpa verdadeira que explicava a impossibilidade de um encontro para tão tarde. Deixamos para o dia seguinte.
Na tarde do próximo dia nos falamos, para a minha surpresa. Finalmente nos encontraríamos. Ao vê-lo pela primeira vez algo dentro de mim fervilhou. Não sabia se era nervosismo, interesse, vontade, desejo, ou tudo isso junto. No decorrer do curto papo que tivemos, encontramos muitas similaridades. A conversa aconteceu de forma descontraída, engraçada e despretenciosa.
Já na porta de onde estava situado, fui convidado a subir. E, sem pensar, disse sim. Se foi tão espontâneo de minha parte, não poderia negar-me a minha intuição a ponto de desistir e voltar atrás. Chegando lá, senti uma brisa boa vinda do interior da terra da garoa me chamando para uma viagem ao mundo da química perfeita, do toque, das palavras desejadas e dos segundos interminavelmente prazerosos.
Naquele momento tinha certeza que realmente algo diferente estava próximo de acontecer. Com muita vontade de continuar, tivemos que parar para que as vidas individuais pudessem, obrigatoriamente, continuar. E o que faltava dele para eu caísse de vez na rede era que um esforço fosse feito para me valorizar.
E dois dias depois isso aconteceu. Caí na rede. Fui pescado. Fisgado. Caçado. Exclusivamente por mim, a brisa paulistana voltaria a cidade maravilhosa para vinte e quatro horas de paixão. E foi o que aconteceu.
Comecei então a sonhar. Como foi bom. Um encontro sem pretenções embora comentários irônicos fossem feitos sobre planos para um futuro próximo. E era isso que eu queria ouvir. Aliás, enquanto sonhava recebi tudo o que queria: carinho, atenção, ouvidos, boca, olhos, paixão, palavras e um desbravamento completo de meu corpo. Tive que acordar. Não teve jeito. Mas recebi a palavra de que daqui a nove dias voltaria a sonhar. Não resisti e expressei felicidade. Fui correspondido e isso já era suficiente.
Quero voltar a sonhar logo. Sonhar de olhos abertos. Faltam nove dias para uma nova página desta história sem futuro previsível ser escrita.
domingo, 12 de setembro de 2010
O PAPEL ACABOU! E AGORA?
Pois é! Quem já não esteve em uma situação como ilustra a foto acima? E no momento em que acontece você certamente se revolta com a pessoa que usou o banheiro anteriormente e não repôs o papel higiênico ou ao menos não avisou que tinha acabado. É simples entender o que acontece. As pessoas pouco estão ligando para o próximo e estão tomadas por uma individualidade traiçoeira.
Este individualismo é traiçoeiro porque se você comete algum ato que prejudica alguém ou deixa de fazer algo que pode ajudar outros, você seguramente será alvo das mesmas ações que praticou, não importa o tempo que leve para acontecer.
Tentemos olhar mais para o lado e observar. Talvez tenha alguém precisando de você. Talvez você possa fazer a diferença. E quem sabe não ser beneficiado por um ato de cidadania ou até mesmo de solidariedade?! Já olhamos demais para os nossos próprios umbigos. Vamos dividir as nossas atenções com outras pessoas.
Então, ao usar o banheiro, se o papel acabar, coloque um novo rolo ou avise que não possuem mais rolos. Pode parecer pouco, mas são esses pequenos atos que iniciam uma grande revolução em sua vida.
Este individualismo é traiçoeiro porque se você comete algum ato que prejudica alguém ou deixa de fazer algo que pode ajudar outros, você seguramente será alvo das mesmas ações que praticou, não importa o tempo que leve para acontecer.
Tentemos olhar mais para o lado e observar. Talvez tenha alguém precisando de você. Talvez você possa fazer a diferença. E quem sabe não ser beneficiado por um ato de cidadania ou até mesmo de solidariedade?! Já olhamos demais para os nossos próprios umbigos. Vamos dividir as nossas atenções com outras pessoas.
Então, ao usar o banheiro, se o papel acabar, coloque um novo rolo ou avise que não possuem mais rolos. Pode parecer pouco, mas são esses pequenos atos que iniciam uma grande revolução em sua vida.
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
"A PERFEIÇÃO" SEGUNDO GOOGLE IMAGENS
Hoje entrei no google imagens e digitei "A PERFEIÇÃO" para saber qual seria a primeira imagem que apareceria para mim. Poderia ser qualquer coisa, como uma paisagem maravilhosa, o homem vitruviano de Da Vinci, a Mona Lisa, uma marca de roupa.....qualquer coisa mesmo. Nos segundos que precederam o resultado, fiquei ancioso para saber qual seria o primeiro referencial de perfeição para Mr. Google.
E o resultado foi a foto aí de baixo!
Halle Berry e seu namorado Gabriel Aubry...
Aí pensei, talvez seja exagero achar que esse seja o primeiro referencial de perfeição que existe né, Mr. Google???
Pensando bem, tem um fundo de verdade nesta história: Um casal incrivelmente lindo, rico, bem sucedido e "aparentemente feliz".
E, como para quase todos no mundo a perfeição é ser lindo, ter alguém lindo e que te ame ao lado, ser rico, bem sucedido e feliz com tudo isso, chego a conclusão que o Mr. Google estava certo. Afinal de contas Mr. Google sempre nos dá os resultados que queremos de verdade - como se adivinhasse nossos pensamentos e desejos mais íntimos.
E o resultado foi a foto aí de baixo!
Halle Berry e seu namorado Gabriel Aubry...
Aí pensei, talvez seja exagero achar que esse seja o primeiro referencial de perfeição que existe né, Mr. Google???
Pensando bem, tem um fundo de verdade nesta história: Um casal incrivelmente lindo, rico, bem sucedido e "aparentemente feliz".
E, como para quase todos no mundo a perfeição é ser lindo, ter alguém lindo e que te ame ao lado, ser rico, bem sucedido e feliz com tudo isso, chego a conclusão que o Mr. Google estava certo. Afinal de contas Mr. Google sempre nos dá os resultados que queremos de verdade - como se adivinhasse nossos pensamentos e desejos mais íntimos.
domingo, 5 de setembro de 2010
INFERNO ASTRAL - POR MIM
Ao acordar percebo que o sol não brilha como de costume, não me aquece como normalmente faz e não me empolga como sempre acontece. Sinto que meus planetas começam a se deslocar das órbitas da normalidade e entram em uma área de instabilidade.
A partir de então, tudo parece dar errado. O otimismo se perde em um espaço vago e sem gravidade. Meu bom humor fica mais distante, longe de onde deveria estar, rumo a um buraco negro.
Corpos estranhos, asteróides, cometas de má sorte e chuvas nebulosas atravessam meu caminho deixando tudo mais difícil e quase impossível de digerir. Também sinto como se estivesse perdido em um espaço sideral que não é o meu - e muitas catástrofes estão prestes a acontecer. E de repente, uma nuvem negra toma conta de toda a região, dando o preciso indício de tempestade. Ventos frios vindos não sei da onde chegam e levam toda a tranquilidade e paz embora. A cabeça está prestes a explodir.
Quando a tempestade chega, faz um estrago tremendo. Muitas áreas estão devastadas e, um princípio de melancolia e tristeza insistem em comparecer. Quando já no fim da tarde penso que tudo vai melhorar, a lua chega ao meu céu estranha, com cor de prata barata, sem a menor graça. E o céu não está mais estrelado como antes. Apagaram as estrelas lá de cima. As nuvens de instabilidade continuam nesta noite sombria e macabra e fazem do céu um lugar avermelhado e incomum.
Quando tudo voltará a ficar como antes? Quando os planetas se realinharão e todo o pesadelo irá acabar? Peço com vontade para que um novo tempo chegue logo. E que o sol de um novo dia volte a brilhar forte, iluminado e com cheiro de esperança.
Filipe Eloy
sábado, 4 de setembro de 2010
SOFRER É PAGAR POR ERROS COMETIDOS
Quando acontece algo de ruim comigo, algo inesperado e que me machuca, costumo me lamentar e achar que não merecia tal desgraça. Isso vale para decepções amorosas, profissionais e familiares. Mergulho num mar de melancolia, angústia e um mau humor insuportável. Tento sempre me colocar no papel de vítima e me convencer ser uma injustiça dos céus passar por aquilo. Mas aí, já no fundo da fossa, começo a chegar a conclusões que na hora me parecem surpreendentes.
Como todo ser que raciocina, e neste grupo incluo inclusive animais de outras espécies que não a nossa, cometemos erros. Erros que podem ter graus, níveis e conseqüências de tamanhos variados. Mas fato é que todos estamos suscetíveis às chamadas mancadas. Querendo ou não, sempre acabamos com a festa de alguém. Sempre, involuntariamente ou não, prejudicamos o outro no passar de nossas vidas. E quem fala mal do outro, age de má fé, caçoa de colegas, negligencia um necessitado e por aí vai, está incluído no grupo dos "erradores" (a palavra não existe - tive que inventar porque não aparecia outra mais adequada).
Então, esta linha de raciocínio me invade a mente nos momentos de tristeza extrema. Sou uma pessoa que erra, e erro feio. Como todos, faço coisas das quais não tenho orgulho. Naturalmente, faço besteiras. E como todo mundo aprende desde pequeno, um dia pagamos pelas besteiras que cometemos.
Boa parte das minhas maiores tristezas e decepções nada mais são que as respostas às merdas que eu faço. Por isso, tenho que parar de me vitimizar porque é certo que na maioria das vezes tenho motivos por estar passando por aquela tormenta. É fácil explicar: Se você sofre de amor agora, é só parar para pensar se alguma vez na sua vida você fez alguém sofrer por amor. Provavelmente sim!
A solução é levantar, parar de se lamentar e pensar bem antes de cometer erros que, lá na frente, possam voltar para você de um jeito que você não vai gostar.
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
CONEXÕES URBANAS DE UMA QUINTA-FEIRA
BOM DIA = SOL
SOL = PRAIA
PRAIA = DIVERSÃO
DIVERSÃO = CAIPIVODCA
CAIPIVODCA = EMPOLGAÇÃO
EMPOLGAÇÃO = BAR
BAR = MOJITOS
MOJITOS = BÊBADO
BÊBADO = CASA
CASA = DESCANSO
DESCANSO = FOME
FOME = JANTAR
JANTAR = ENERGIAS REPOSTAS
ENERGIAS REPOSTAS = NOITADA
NOITADA = GALERIA CAFÉ
GALERIA CAFÉ = ENTRE ELES
ENTRE ELES = ELE
ELE = BOM PAPO
BOM PAPO = BEIJO BOM
BEIJO BOM = BOM HOMEM
BOM HOMEM = LUGAR + CALMO
LUGAR + CALMO = CARRO
CARRO = MAIS PAPO
MAIS PAPO = MAIS BEIJO
MAIS BEIJO = INTERESSE
INTERESSE = TELEFONE TROCADO
TELEFONE TROCADO = MENSAGEM NO DIA SEGUNITE
MENSAGEM NO DIA SEGUINTE = TE QUERO
TE QUERO = NÃO POSSO
NÃO POSSO = TENHO ALGUÉM
TENHO ALGUÉM = DECEPÇÃO
DECEPÇÃO = PÉSSIMO DIA
E é assim que, o que você pensava que daria certo, dá errado.
Filipe Eloy
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